O revés dos seminários
Se alguém me apresentar um motivo plausível para os chamados "trabalhos em grupo" na faculdade, pode se considerar inteligente.
Até posso concordar que as pessoas precisam aprender a se expressar em público. De fato, isso é uma virtude cada vez mais necessária e requisitada no mundo contemporâneo, ainda mais com essa onda globalizadora que estamos passando (apesar de que, com essa onda, vem também o privilégio de poder resolver muitas coisas por trás das telas dos computadores, mas não vem ao caso). Também posso corroborar com a idéia pela qual as universidades devam encorajar seus alunos a se expressarem perante os seus companheiros. Contudo, eu não acredito que isso possa ser um método de avaliação eficiente.
E por que isso? Bem, primeiramente, o próprio público não está interessado no que está sendo exposto, pelo simples fato que ele não tem a mínima idéia do que está sendo explicado, ninguém tem a curiosidade (ou tempo, vai saber) de pensar "vou pesquisar sobre o assunto que vai ser apresentado e questionar o grupo a respeito". Estão lá para garantir a presença nas aulas e uma boa nota no final do semestre, de fato.
Além disso, os próprios alunos que estão apresentando podem não ter interesse, o que deixa a apresentação cansativa, entediante e sem nenhum pingo de didática, diminuindo ainda mais o interesse do público no trabalho e deixando uma margem de análise muito pequena para o professor.
Convenhamos: o professor não pode exigir muito mais que ele próprio ensina, ou seja, não pode pedir muito mais do que pediria numa prova convencional. Então qual é o real motivo para isso? Na minha humilde, sincera, mas muito importante opinião, trabalhos em grupo não são mais do que preguiça dos professores em fazer uma prova decente, que realmente avalie os alunos. E quando eu digo avaliar, eu falo em testar os conhecimentos, não a capacidade que um aluno tem de decorar o texto.
Até posso concordar que as pessoas precisam aprender a se expressar em público. De fato, isso é uma virtude cada vez mais necessária e requisitada no mundo contemporâneo, ainda mais com essa onda globalizadora que estamos passando (apesar de que, com essa onda, vem também o privilégio de poder resolver muitas coisas por trás das telas dos computadores, mas não vem ao caso). Também posso corroborar com a idéia pela qual as universidades devam encorajar seus alunos a se expressarem perante os seus companheiros. Contudo, eu não acredito que isso possa ser um método de avaliação eficiente.
E por que isso? Bem, primeiramente, o próprio público não está interessado no que está sendo exposto, pelo simples fato que ele não tem a mínima idéia do que está sendo explicado, ninguém tem a curiosidade (ou tempo, vai saber) de pensar "vou pesquisar sobre o assunto que vai ser apresentado e questionar o grupo a respeito". Estão lá para garantir a presença nas aulas e uma boa nota no final do semestre, de fato.
Além disso, os próprios alunos que estão apresentando podem não ter interesse, o que deixa a apresentação cansativa, entediante e sem nenhum pingo de didática, diminuindo ainda mais o interesse do público no trabalho e deixando uma margem de análise muito pequena para o professor.
Convenhamos: o professor não pode exigir muito mais que ele próprio ensina, ou seja, não pode pedir muito mais do que pediria numa prova convencional. Então qual é o real motivo para isso? Na minha humilde, sincera, mas muito importante opinião, trabalhos em grupo não são mais do que preguiça dos professores em fazer uma prova decente, que realmente avalie os alunos. E quando eu digo avaliar, eu falo em testar os conhecimentos, não a capacidade que um aluno tem de decorar o texto.
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