Saturday, November 01, 2008

Amor

Destina-se o amor àqueles que têm capacidade de sonhar acordado, de se levar aos impulsos de colocar emoções e prazeres acima da razão e pragmatismo, de sentir sensações tão extravagantes e antagônicas como alegria e ódio. O amor é a onda que varre o seu castelo de areia, construído a duras penas sob o sol escaldante. É aquele sprint final, aquele motor que faz você mudar, se transformar. É o grande diferencial entre pessoas realizadas e pessoas vazias.

Mas é duro, o amor. É se superar, é entregar-se, é colocar a prioridade entre você e a pessoa amada. É saber viver uma vida só, onde existem duas pessoas. É saber dividir, é saber ceder, é saber exigir.

Mas também é intenso, esse tal de amor. É acordar e dormir todos os dias apenas pensando na pessoa amada. É sentir como existissem milhares de borboletas no estômago apenas com a possibilidade de ter magoado ao companheiro. É pensar, e pensar, e pensar, no intuito de perceber onde está o erro. É correr atrás para fazer as coisas certas, para mostrar que no final, só isso importa.

Mas e a felicidade? Está no sorriso, na satisfação pessoal de ver a pessoa se entregar completamente a você, como você faz com ela. Está na realização de poder contar com alguém que estará do seu lado nas situações difíceis. Está nos momentos prazerosos em que se pula, brinca, gargalha e deita-se olhando as nuvens passarem ou o pôr-do-sol.

A felicidade está em simplesmente amar.

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