Sobre militares
Eu sempre tive problemas com autoridades no meio militar. Simplesmente não as aceitava como tal. Não porque eu sou um rebelde sem calças que acha que o mundo vai ser melhor sem a presença dos fardados. Não, eu prefiro deixar isso para os comunistas da UnB. Mas, atualmente, eu acho esse meio muito mais discriminatório do que hierárquico.
Esse negócio de hierarquia para mim é muito relativo. Primeiro porque confunde julgamentos: os militares acabam por julgar antes pela patente do que pelo fato de uma pessoa ser um ser humano. E segundo porque cria sérios problemas de logística. Por exemplo, aqui no Ministério temos só no nosso lado do andar 4 banheiros: Um para os oficiais, um para suboficiais e sargentos, um para cabos e soldados e um para mulheres, logicamente. O que eles estão pensando afinal? O cara não pode dar a mijadinha dele sem ter que bater continência para um superior? É tão importante assim que o superior receba uma continência ao invés de um simples bom dia? Para ser franco, eu acho esse meio militar um grande Apartheid, isso sim. Com todas as discriminações inerentes bem inclusas.
Sem contar a parte da livre associação de dependentes. De alguma forma, pelo simples fato de conhecerem o pai ou qualquer sujeito que tenha alguma conexão contigo e com o meio militar, é pretexto para te tratarem da mesma forma. É preciso colocar algumas coisas da forma mais clara possível: o simples fato de você conhecer o meu pai ou tratá-lo de uma certa forma, não significa que você vai ser meu amigo também ou vai me tratar da mesma forma. Somos pessoas diferentes, apesar de eu ser farinha do saco dele. E eu tenho um jeito de ver o mundo diferente do dele, apesar de ele ter me ensinado tudo sobre os deveres morais e sociais que eu tenho que seguir para ser um bom menino. Então não estranhe se eu te der respostas um pouco “fora da linha de pensamento militar”; porque, provavelmente, gostaria é de estar te mandando a merda.
Esse negócio de hierarquia para mim é muito relativo. Primeiro porque confunde julgamentos: os militares acabam por julgar antes pela patente do que pelo fato de uma pessoa ser um ser humano. E segundo porque cria sérios problemas de logística. Por exemplo, aqui no Ministério temos só no nosso lado do andar 4 banheiros: Um para os oficiais, um para suboficiais e sargentos, um para cabos e soldados e um para mulheres, logicamente. O que eles estão pensando afinal? O cara não pode dar a mijadinha dele sem ter que bater continência para um superior? É tão importante assim que o superior receba uma continência ao invés de um simples bom dia? Para ser franco, eu acho esse meio militar um grande Apartheid, isso sim. Com todas as discriminações inerentes bem inclusas.
Sem contar a parte da livre associação de dependentes. De alguma forma, pelo simples fato de conhecerem o pai ou qualquer sujeito que tenha alguma conexão contigo e com o meio militar, é pretexto para te tratarem da mesma forma. É preciso colocar algumas coisas da forma mais clara possível: o simples fato de você conhecer o meu pai ou tratá-lo de uma certa forma, não significa que você vai ser meu amigo também ou vai me tratar da mesma forma. Somos pessoas diferentes, apesar de eu ser farinha do saco dele. E eu tenho um jeito de ver o mundo diferente do dele, apesar de ele ter me ensinado tudo sobre os deveres morais e sociais que eu tenho que seguir para ser um bom menino. Então não estranhe se eu te der respostas um pouco “fora da linha de pensamento militar”; porque, provavelmente, gostaria é de estar te mandando a merda.
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