Dualismo
O dualismo da introspecção e externalidade é uma coisa factual no cotidiano dos complexos relacionamentos humanos. Eu, particularmente, chamo isso de dualismo entre comportamentos destrutivos e construtivos.
Primeiramente, é necessário conceituar ambos. O comportamento destrutivo é aquele motivado pelo impulso. Trata-se de um comportamento onde uma pessoa tende a apresentar uma parcial ou completa falta de interesse pela realidade e, conseqüentemente, pelas responsabilidades da rotina do selvagem capitalismo. Geralmente apresenta-se após profundas decepções, como um término de namoro, por exemplo. Aquela história da condicional "agora que estou livre, vou pegar todas, encher a cara até cair e aproveitar a vida" nada mais é do que um comportamento destrutivo, que pode gerar sérias conseqüências futuras. É fase do mundo cor-de-rosa, onde as ações sentimentais prevalecem sobre as racionais.
Ao contrário, o comportamento construtivo é o da introspecção. É a fase do "Ser para si" sartriana. Trata-se de uma ocasião onde o indivíduo "fecha-se" para o contato externo. Não afirmo que há um isolacionismo completo, mas há uma queda nas relações com as outras pessoas, colocando-se apenas o necessário. É uma fase onde a pessoa tende à racionalização, a colocar sua mente apenas para o conhecimento técnico. Há uam certa aprendizagem, de fato; contudo, isso também pode gerar sérias conseqüências, como solidão e depressão. Quem pensa mais, observa mais. E quem observa mais, vê mais coisas que não quer. E assim, enlouquece. É a fase do mundo preto e branco.
Posto desta maneira, podemos tratar de como tais comportamentos se inter-relacionam. Primeiramente, podemos afirmar que pessoas que possuem um comportamento destrutivo tendem a atrair pessoas que também possuem tal comportamento. Isso gera uma falsa sensação de amizade, de entendimento mútuo, o que acaba gerando um mundo utópico de prazeres (mais ou menos uma Matrix). Quando se percebe o que está acontecendo, já foi um grande tempo que se perdeu. E, para recuperar esse tempo, demora muito mais tempo, o que é uma escassez atualmente.
Pessoas de comportamento construtivo não gostam de se relacionar entre eles. Há tanta racionalização, tanto conhecimento adquirido, que acaba por gerar certo orgulho e egocentrismo. Nenhuma das duas pessoas deseja cair do seu pedestal, admitir que sabe menos do que o outro, por isso se repelem. Claro que há suas excessões, onde duas pessoas podem gerar debates tão produtivos que acabam por construir novas idéias.
O equilíbrio encontra-se quando um ser de comportamento destrutivo se relaciona com um de comportamento construtivo. Aquele que possui o construtivismo como maneira de ser, vai exibir os pontos de vistas racionais que a pessoa destrutiva precisa para fugir do estado extremo desse comportamento: a desilusão. Em contrapartida, o indivíduo que possui o comportamento "sem preocupações", poderá demonstrar a melhor forma de relacionar-se, previnindo ao outro sobre aquelas pessoas que tendem a ser mais cretinas. E, desta forma, ambos se completam.
Pessoa equilibrada é aquela que sabe a hora de ser construtivo e a hora de ser destrutivo. Sabe colocar os pingos nos "i"s corretamente, mas também sabe quando não precisa colocar nada. Sabe que o mundo não é cor-de-rosa, nem preto e branco: é cheio de cores, mas cada cor em seu devido lugar. Sabe aproveitar a vida sem tirar o foco de suas responsabilidades. E é justamente dessas pessoas que o mundo carece mais, hoje em dia.
Primeiramente, é necessário conceituar ambos. O comportamento destrutivo é aquele motivado pelo impulso. Trata-se de um comportamento onde uma pessoa tende a apresentar uma parcial ou completa falta de interesse pela realidade e, conseqüentemente, pelas responsabilidades da rotina do selvagem capitalismo. Geralmente apresenta-se após profundas decepções, como um término de namoro, por exemplo. Aquela história da condicional "agora que estou livre, vou pegar todas, encher a cara até cair e aproveitar a vida" nada mais é do que um comportamento destrutivo, que pode gerar sérias conseqüências futuras. É fase do mundo cor-de-rosa, onde as ações sentimentais prevalecem sobre as racionais.
Ao contrário, o comportamento construtivo é o da introspecção. É a fase do "Ser para si" sartriana. Trata-se de uma ocasião onde o indivíduo "fecha-se" para o contato externo. Não afirmo que há um isolacionismo completo, mas há uma queda nas relações com as outras pessoas, colocando-se apenas o necessário. É uma fase onde a pessoa tende à racionalização, a colocar sua mente apenas para o conhecimento técnico. Há uam certa aprendizagem, de fato; contudo, isso também pode gerar sérias conseqüências, como solidão e depressão. Quem pensa mais, observa mais. E quem observa mais, vê mais coisas que não quer. E assim, enlouquece. É a fase do mundo preto e branco.
Posto desta maneira, podemos tratar de como tais comportamentos se inter-relacionam. Primeiramente, podemos afirmar que pessoas que possuem um comportamento destrutivo tendem a atrair pessoas que também possuem tal comportamento. Isso gera uma falsa sensação de amizade, de entendimento mútuo, o que acaba gerando um mundo utópico de prazeres (mais ou menos uma Matrix). Quando se percebe o que está acontecendo, já foi um grande tempo que se perdeu. E, para recuperar esse tempo, demora muito mais tempo, o que é uma escassez atualmente.
Pessoas de comportamento construtivo não gostam de se relacionar entre eles. Há tanta racionalização, tanto conhecimento adquirido, que acaba por gerar certo orgulho e egocentrismo. Nenhuma das duas pessoas deseja cair do seu pedestal, admitir que sabe menos do que o outro, por isso se repelem. Claro que há suas excessões, onde duas pessoas podem gerar debates tão produtivos que acabam por construir novas idéias.
O equilíbrio encontra-se quando um ser de comportamento destrutivo se relaciona com um de comportamento construtivo. Aquele que possui o construtivismo como maneira de ser, vai exibir os pontos de vistas racionais que a pessoa destrutiva precisa para fugir do estado extremo desse comportamento: a desilusão. Em contrapartida, o indivíduo que possui o comportamento "sem preocupações", poderá demonstrar a melhor forma de relacionar-se, previnindo ao outro sobre aquelas pessoas que tendem a ser mais cretinas. E, desta forma, ambos se completam.
Pessoa equilibrada é aquela que sabe a hora de ser construtivo e a hora de ser destrutivo. Sabe colocar os pingos nos "i"s corretamente, mas também sabe quando não precisa colocar nada. Sabe que o mundo não é cor-de-rosa, nem preto e branco: é cheio de cores, mas cada cor em seu devido lugar. Sabe aproveitar a vida sem tirar o foco de suas responsabilidades. E é justamente dessas pessoas que o mundo carece mais, hoje em dia.
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