Monday, January 30, 2006

Pink Floyd

Acho que o mais me encanta em Pink Floyd é a diferença do estilo. Nada se aproxima ao rock (dito progressivo para alguns, mas que para mim é algo diferente) que eles tocam. Tudo bem, os Beatles também tinham seu estilo único e que ninguém chegava perto de se assemelhar, mas Roger Waters, David Gilmour, Syd Barret e os demais tinham muito valor.

Acho que o grande encanto da banda não é só a parte instrumental. As letras, que são desafiadoras para o entendimento de muitas das cabeças pequenas que pululam por aí, são magníficas. Aliás, a dupla Waters e Gilmour realmente possuía talento nesse negócio de compor. E, mesmo após o término da banda, as letras posteriores continuaram a ter seu lado misterioso, empolgante e louco.

Mês passado eu tive a oportunidade de adquirir o DVD David Gilmour in Concert, estrelado pelo já velho e caquético ex-vocalista da banda. Mas, cara, ele é um velho caquético que tem uma voz absolutamente do caralho. Impressionante como, mesmo após todos esses anos ele, consegue cantar como se estivesse nos anos 70. High Hopes simplesmente dá espasmos orgásticos de tão boa, principalmente quando acompanhada pela bela do cello e o pianista.

É uma pena que uma banda, que ao meu ver é inigualável em seu estilo, terminou por questões egocêntricas. Aliás, o fim da banda como um todo é uma coisa difícil de entender. Talvez eu ainda perca muito tempo matutando sobre isso, já que esta é uma questão que vale a pena de verdade. Mas, enquanto isso, nada melhor do que escutar um pouco de The Division Bell, The Dark Side of the Moon, Wish you Were Here, Meddle e, é claro, The Wall.

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