Wednesday, December 29, 2004

Sobre a televisão

Sempre achei a televisão um meio de fácil acesso ao entretenimento. E longe das filosofias que acreditam que a TV deva ser mais educativa: se fosse dessa maneira, ninguém iria assistir. Mas eu acredito que esse meio ainda possua dois problemas fundamentais: aqueles que atuam e aqueles que assistem.

Os que atuam não fazem isso porque gostam. Fazem isso porque é uma forma de ganhar dinheiro rápido e fácil. Tudo o que se tem a fazer é ir lá, ler alguns textos, reproduzi-los diante das câmeras e depois ficar mostrando tudo sobre suas vidas cretinas e desinteressantes nas revistas e programas que tratam desse assunto. Não estou dizendo que isso seja menos digno, nem nada. Eles estão buscando atenção, afinal. Querem ter seus egos massageados. Acham que são as últimas coca-colas geladas no deserto e, dessa forma, presumem que todos estão terrivelmente interessados nas suas opiniões, que o mundo não pode seguir adiante sem saber o que eles pensam. E, na verdade, é assim que acontece.

Daí chegamos ao problema 2: aqueles que assistem. É o maldito povo brasileiro que faz com que isso tudo tenha algum sentido. Gente que não sabe separar o que é fictício e o que é real, e que acaba baseando todas as suas ações nos famosos em questão. Quem já não viu alguém falar “Ah, se a Juliana Paes faz isso, eu também faço”, como se a Juliana Paes fosse um exemplo universal das boas maneiras cívicas e morais da sociedade? Não tem caráter nem opinião suficiente para fazer algo diferente. Eu chamo isso de falta de inteligência, mas cada um classifica como quiser.

Não sou defensor da extinção da televisão e nutro uma especial aversão àqueles indies proto-intelectuais que dizem odiar a televisão e qualquer tecnologia inerente, como os computadores por exemplo. Esses daí, inclusive, são piores que os dois últimos tipos que falei. Eu gosto de assistir, por isso eu assisto. Mas eu sei separar o que é real e o que é fictício. Se você não sabe, meu amigo, deixa eu me meter na sua vida e te dar um conselho: desligue essa televisão e vá ler algum livro. Porque lá, pelo menos, os personagens não vão sair por aí dizendo o que é certo e o que é errado no mundo.

Monday, December 27, 2004

SoBrE QueM IxCreVi AxIm

InHaa!! Axu Ki Vo Iskreve Axim AgOla.. tauM sei la pQ vim posta! ;/ nãO tenHo nenHuma noViDadE eu axO! tbM neH.. xuVa i fRio! >/ ai koMu eu odEiooO isSo! ai essa seMana foi +-.. coL i tAlLs.. x)~ doMingo eU vOltEi! nHaa ki legAu ; tauM eh isSo to seiM + okE escReve.. tAuM.. vALeu pELa ViSiTa! ;D~ dEiXo kOmEnTs pRa MiM nEhH? #)~ aHh.. vOLTi sEmPri! hOHo

Leiam mais aqui.

Wednesday, December 22, 2004

Sobre o fim de ano

Dizem que o Natal é a época de confraternização, onde os povos se juntam para refletirem sobre os seus passados e os esquecerem, em prol da boa convivência e da paz mundial.

Pff. Balela das boas.

Depois da festa, começa a guerra. As pessoas possuem memória curta; não valem mais do que um subnitrato de pó de peido. É por isso que eu desejo um ótimo Natal e um melhor Ano Novo para aqueles que me provaram ser diferentes. Para aqueles em que deposito minha total confiança em suas capacidades. Para aqueles que eu chamo de amigos. E para alguns (veja bem, alguns) familiares.

Por eles - e sabem quem são quando me refiro a eles -, me queimaria vivo. Amigos: são vocês que fazem valer a pena acordar todos os dias.

E ao resto das pessoas, bem, desejo que morram com um tiro de Magnum 44 entre os olhos. Porque eu sou piedoso, afinal. E porque é época de ser bonzinho.

Friday, December 17, 2004

Sobre o último dia

Hoje foi meu último dia de labuta. Agora, tenho uma semana para desfrutar as maravilhas de coçar o saco o dia inteiro. Pena a cidade estar em clima chuvoso, imprevisível, senão poderia ir ao clube, tomar sol.

Impressionante como o meio militar é movido à base de babação de ovo. Hoje, foram todos os militares para a sala do Almirante, o chefão geral, para dar feliz Natal para ele. Eu não fui, não o conheço e ele não me conhece. É melhor deixar assim; posso, dessa forma, desprezá-lo quando o vir sem a farda, como faria com qualquer outra pessoa, sendo militar ou não.

Depois foi a vez de todo mundo ir para a sala do Brigadeiro, chefão imediato. Esse sim eu fiz questão de ir, porque apesar do seu posto, ele é um cara simpático e tranqüilo. Merece o meu respeito. Mas foi a mesma babação de ovo anterior. Até o meu chefe confirmou que aquilo foi uma imenso teatro para ganhar alguns bônus com o cara.

Mas o mundo tem sido assim, ultimamente. O saco do chefe, corriqueiramente, é o corrimão para o sucesso.

Thursday, December 16, 2004

Sobre como conheci o Leo (Post Viadagem)

Já que estamos um pouco sem gente ou situações a serem criticadas (porque todos nós sabemos que o Brasil é essa merda que é e não vai mudar tão cedo), voltemos nossas atenções para a minha vida pessoal. Já disse e repeti por diversas vezes que minha vida é algo que não diz respeito à ninguém, mas esse ponto é interessante.

Contemos então a história de como conheci o putão do Leo.

Bueno. Há 3 anos atrás eu entrava na faculdade. Mundo novo, gente nova. E olha que eu até cheguei a me questionar se realmente estava em Brasília, se tinha vivido lá por 5 anos, mas isso é assunto para outro post. O causo era que eu estava completamente perdido naquelas circunstâncias. Então entrei na sala em que estava relacionado e pronto: fiquei lá a espera da professora.

E foi assim durante as primeiras semanas. Falava apenas com a Bia, a fanática comedora de criancinhas, que havia sido da minha sala no 3º ano. Reparava, também, que havia dois moleques gigantes (Leo e o Rodrigo, que a gente poderia ter colocado como barreira para o pessoal veterano não entrar para dar trote na gente. Aliás, eu devia ter pensado nisso antes. Merda.), algumas mulherzinhas, os maconheiros esparrados e algumas pessoas avulsas.

Foi então que aconteceu o primeiro churrasco do pessoal da minha sala, na casa de um dos maconheiros esparrados. Pessoal ficou bêbado, conversou pra caramba, viu o Luciano tomando toco da Ilana...enfim, tudo aquilo que acontece quando há muito álcool e vontade de beber. Foi aí, eu acho, que a gente bateu o primeiro papo. É sempre assim, esse pessoal bebe e logo quer dar a bunda. Mas tudo bem, não vamos entrar em detalhes porque esse é um blogue de família.

Daí então foram papos e mais papos. E a gente foi saindo mais para ficar estupidamente bêbados (e vomitar na quadra enquanto falava no telefone), fomos à recintos de mulheres horizontalmente acessíveis, ficamos doidões enquanto jogávamos super Nintendo, entre outras coisas. Escutei milhares de vezes a história dos peitos da Talita e o metrô de Londres, além da piada do brasileiro, do rei e da pizza. Daí comecei a gostar mais desse puto, e ficamos amigos mesmo. De até dividir pensamentos, de vez em quando. Tudo bem que era sobre peitos e bundas, mas não é todo mundo que divide pensamento, né?

Leo, seu monstro dos infernos, obrigado por existir. Vê se não esquece de continuar a me dar um pouco desse seu traseiro gordo depois da faculdade bro!

Tuesday, December 14, 2004

Sobre o encontro com o meu maior inimigo

Há mais ou menos 8 anos atrás, eu chegava em Brasília. Franzino e assustado com a imponência da capital federal, eu tentava entender como funcionava aquele mundo novo cheio de éles e dáblios. Tentava me inserir no contexto das superquadras, dos superblocos, dos superpoderosos políticos. Adentrava um mundo que, no final, entraria no meu coração mais do que imaginava.

O pacifista e franzino menino de Belo Horizonte, que morava em Recife e estudava no Colégio Militar havia sido transferido junto com o seu pai, sua mãe, seu irmão, mas não o cachorro. E estava empolgado com o tamanho da escola que o aguardava, na cidade cartesiana. O Colégio Militar de Brasília, um dos maiores do Brasil, era tão grande quanto o nome da cidade que o abrigava. E, no alto da minha ingenuidade, tentava, sem muito sucesso, me acostumar com as suas instalações.

No primeiro dia de aula, aquele inferno. Corria, me escondia, me achava. E achava meus companheiros. Meus queridos companheiros de 7ª série do ensino fundamental. Porque já era fundamental, na época. Todos eles são lembrados com orgulho. Menos um.

Esse um chamava-se Bruno. Jovem delinqüente de classe média, que aproveitava do seu status perante os mais fortes da série para zombar e surrar aqueles que se desvencilhavam do grupo. E isso, no final das contas, me incluía. Todo dia, me fazia tremer a possibilidade de encontrar com ele no colégio. Pedia a todos os santos para que ele contraísse o Ebola e nunca mais, nunca mais mesmo, voltasse para a Terra. Mas ele voltava, saudável. E continuava a me importunar. E os professores, aqueles que eram pagos para dar boa educação para aquelas jovens promessas, faziam vista grossa. E eu sofria, e juntava todo o meu ódio e repúdio contra aquele maldito.

Passaram-se 3 anos desde que eu saí do Colégio Militar. Agora, finalizando a faculdade, com um pouco mais de inteligência e força do que quando cheguei nessa casa. E, 7 anos depois do ano sombrio, eis que surge aquele infeliz novamente. E no lugar mais impróprio: no parque da cidade, enquanto eu me exercitava.

- Eu te conheço de algum lugar, disse ele, com um sorrisinho sarcástico na cara.
- Da 7ª série, eu disse. Turma 711.
- Ah é, é verdade. Caramba cara, você mudou!, demonstrando que a mentalidade ainda continua de menino de 7ª série. A inteligência não mudara, afinal.

Agora que tenho mais inteligência, mais força e a possibilidade de adquirir uma arma de fogo, ele não chegou nem perto. Aliás, foram poucas palavras trocadas. E ele foi embora, levando consigo todo o meu repúdio e todas as pragas invocadas. Ainda quero que você morra, seu desgraçado. Lentamente, sufocado e com hemorragias.

Thursday, December 09, 2004

Sobre FAQs

Frequently Asked Questions, ou perguntas mais frequentes, se preferir. Essas listinhas povoam os sites da internet e geralmente são muito úteis na em sua função: sanar as dúvidas dos pobres usuários do serviço em questão (eita, rimou).

Existe FAQ para tudo. Já vi, inclusive, FAQ para ida à sítios, para acampar.

Mas eu acho que, de vez em quando, algumas empresas subjugam demais os usuários. Refiro-me, mais precisamente, às empresas de computação. Tudo bem que não é todo usuário que sabe realmente dominar a máquina, mas daí a colocar perguntas idiotas no FAQ é um grande exagero.

Duvida da veracidade dos fatos? Então veja isso aqui.

Wednesday, December 08, 2004

Sobre músculos x cérebro

É fato comprovado: quem trabalha com musculação e produtos advindos desta, não possui uma massa encefálica normal. Ou, pelo menos, não a usa como deveria.

E eu não estou falando dos professores não. Claro que existem os burros, mas ainda existem os que salvam. Meu professor, por exemplo, é um cara bacana que dá pra manter um diálogo em um nível considerado bom. Refiro-me, principalmente, a quem trabalha especificamente em se desenvolver fisicamente; aqueles tera-bombados que não sabem fazer mais nada ao invés de mostrar seus montes de músculos.

Hoje mesmo, fui comprar um suplemento proteico receitado pela minha nutricionista. Não fazia a mínima idéia do que se tratava o dito cujo suplemento, mas fui lá, disposto a comprá-lo.
Cheguei na loja e estavam um negão gigantesco e uma mulher, forte.

- Falaê, mano.
- Er...oi...boa tarde. Estou à procura de um suplemento alimentar chamado "Whey Protein", o qual posso preparar um milk shake.
- Pode crer. Isso aí tudo, ó. (Apontando pra loja inteira)
- Ah...hehehe...pois é. Qual o mais barato hein?
- Aquele ali ó (apontando, novamente, para a loja inteira). Tem de baunilha, morango e chocolate.
(Voz de homem) - Tem aqueles ali também ó.
"Ué...jurava que tinha visto uma mulher ali e..."

Sim, era a mulher falando. A mulher usou tantos anabolizantes que a voz dela virou a voz DELE.

- Ah certo. Vou levar esse aqui então, de baunilha.
- Certo mano, pode crê.
- Tem nota fiscal?...
- Como é que é, mano?
- Er...nota fiscal sabe? Aqueles papéizinhos que dão garantia de troca caso o produto esteja com algum defeito. Nesse caso, que me mate...
- Tem sim, mano. Tomaê.
- Muito obrigado, boa tarde e passar bem.

Nunca andei tão rápido na minha vida.

Tuesday, December 07, 2004

Sobre um universo muito cheio

Eu sempre acreditei que não estamos sozinhos nesse universo infinito e em eterna expansão que nos rodeia. Convenhamos: se aqui na Terra foi preciso apenas uma estrela muito quente e um pouco de água para criar vida (veja bem, disse vida. Inteligência ainda é algo que precisa ser criado), não é possível que nessa imensidão negra e obscura não exista outro mundinho que possua algo vivo.

Mas hoje estava notando o quão pequeno eu sou diante desse mundo. Só aqui nesse blogue, tem 5 links. No blog da Lili, mais uns trocentos. No do Leo, mais alguns. E nesse links, mais alguns. E assim sucessivamente. É um imenso universo de computadores e de pessoas escrevendo, colocando idéias, expondo fatos cotidianos. E isso tudo contido nesse pequeno planetinha no meio da via láctea.

Cara, preciso urgentemente dominar o mundo.

Monday, December 06, 2004

Sobre um blog vazio

Férias costumam a ser assim: se não há coisas a fazer, não há idéias. Se não há idéias, não há como fazer algum tipo de exposição. E o resultado é um blog vazio, sem muito o que comentar.

O que acontece é que eu preciso de um pouco de inspiração para escrever aqui no diário. Poderia lançar qualquer baboseira, qualquer crítica esdrúxula sobre os filmes idiotas que tenho visto ultimamente. Mas isso tornaria o blog enfadonho, tanto quanto o escritor. Poderia escrever poesias. Mas poesias são coisas pessoais, que guardo para dizer para alguém especial; não caberia, portanto, a um diário pseudo-crítico como esse.

Pensei em escrever sobre os biólogos, porque eles são chatos e metidos a protetores da natureza, e merecem ser esculachados. Mas daí, depois de um tempo, percebi que era só uma raiva contra a professora substituta metida, que ocupou o cargo da Adriana por um dia, para julgar o nosso trabalho de meio ambiente. E, logicamente, contra o direito ambiental. Então decidi deixar os biólogos sossegados, por enquanto.

Então fico aqui, olhando para essa tela em branco e vendo o cursor piscar. E penso, todos os dias, se a minha vida não está tediosa demais. Ou se estou ficando mais chato do que já costumava a ser. Ou se, simplesmente, me falta um pouco de inteligência para observar e escrever melhor.

Saturday, December 04, 2004

Sobre a minha nova aquisição

Hoje adquiri mais um item para a minha lista de coisas que vão ser guardadas com muito carinho: minha nova multifuncional hipersônica bicicleta.

Tá bom, não é hipersônica. Mas tem um bocado de coisas batutas, tipo amortecedores, esqueleto de alumínio e até retrovisor. E paguei a metade do preço que ela custaria em uma loja especializada.

Além de tudo, foi a primeira coisa valiosa que eu compro com o meu dinheiro. A próxima aquisição da lista é uma Ferrari. Vamo lá! :)

Friday, December 03, 2004

Sobre o mundo injusto

Hoje eu recebi a notícia de que terei que ficar por DOIS MESES pagando o recesso de UMA SEMANA. Bacana né?

Queria ver se os senadores e deputados que inventaram essa merda, e que ganham salários estapafúrdios de R$ 15000,00 e trabalham 20 horas semanais, levantam os RABOS políticos deles da cama, pela manhã, para pagar algo. Bando de filhos da puta.

Falando em senadores e gente potencialmente rica, ontem vi uma garota muito bonitinha andando com um cara feio que dá dó. Isso tá ficando cada vez comum em Brasília: mocinhas inocentes e bonitas ficando com gente feia, mas com dinheiro.

Maldito mundo injusto, esse nosso.

Thursday, December 02, 2004

Sobre algo muito tosco

Isso aqui é muito tosco. Dê uma olhadinha.

O cúmulo da anencefalia. Se alguém conseguir entender o que está escrito, ganha um doce.

Sobre militares

Eu sempre tive problemas com autoridades no meio militar. Simplesmente não as aceitava como tal. Não porque eu sou um rebelde sem calças que acha que o mundo vai ser melhor sem a presença dos fardados. Não, eu prefiro deixar isso para os comunistas da UnB. Mas, atualmente, eu acho esse meio muito mais discriminatório do que hierárquico.

Esse negócio de hierarquia para mim é muito relativo. Primeiro porque confunde julgamentos: os militares acabam por julgar antes pela patente do que pelo fato de uma pessoa ser um ser humano. E segundo porque cria sérios problemas de logística. Por exemplo, aqui no Ministério temos só no nosso lado do andar 4 banheiros: Um para os oficiais, um para suboficiais e sargentos, um para cabos e soldados e um para mulheres, logicamente. O que eles estão pensando afinal? O cara não pode dar a mijadinha dele sem ter que bater continência para um superior? É tão importante assim que o superior receba uma continência ao invés de um simples bom dia? Para ser franco, eu acho esse meio militar um grande Apartheid, isso sim. Com todas as discriminações inerentes bem inclusas.

Sem contar a parte da livre associação de dependentes. De alguma forma, pelo simples fato de conhecerem o pai ou qualquer sujeito que tenha alguma conexão contigo e com o meio militar, é pretexto para te tratarem da mesma forma. É preciso colocar algumas coisas da forma mais clara possível: o simples fato de você conhecer o meu pai ou tratá-lo de uma certa forma, não significa que você vai ser meu amigo também ou vai me tratar da mesma forma. Somos pessoas diferentes, apesar de eu ser farinha do saco dele. E eu tenho um jeito de ver o mundo diferente do dele, apesar de ele ter me ensinado tudo sobre os deveres morais e sociais que eu tenho que seguir para ser um bom menino. Então não estranhe se eu te der respostas um pouco “fora da linha de pensamento militar”; porque, provavelmente, gostaria é de estar te mandando a merda.

Wednesday, December 01, 2004

Sobre propagandas

Ultimamente o meio publicitário brasileiro tem apelado muito para a utilização dos atores intelectualmente idiotas, que ficam repetindo a mesma coisa por várias e várias vezes, para que os possíveis clientes – tão idiotas quanto o ator idiota – fiquem com aquilo na cabeça e pensem duas vezes antes de passar direto por uma das lojas.

Vejamos o caso das “Casas Bahia”. Não obstante em ter aquele chato de galochas falando aquele monte de baboseiras e pulando que nem uma gazela, agora resolveram inovar: colocaram uma mulher chata de galochas pulando que nem uma gazela. Impressionante como esse povo é inteligente e inovador. Agora somos obrigados a aguentar chatices ao quadrado nos intervalos dos ímpares programas decentes da TV.

Sem contar as propagandas de brinquedos em geral. De alguma forma, os donos das fábricas acreditam que o público alvo é que vai comprar os brinquedos, ou seja, os menininhos e menininhas de 05 a 07 anos. Mas eles não tem dinheiro, e provavelmente o único resultado de toda essa baboseira televisiva vai ser atrasar intelectualmente a sociedade brasileira, mais ainda do que já é.

E ainda tem gente que compra.

Gentinha influenciável.
Publicitários de merda.